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O caso

3/5 – DesaparecimentoMadeleine MacCann, 4 anos, desaparece enquanto dormia com seus irmãos, gêmeos de dois anos. Os pais haviam deixado as crianças sozinhas no quarto do hotel, na Praia da Luz, em Portugal, enquanto jantavam num restaurante próximo.

11/5 – RecompensasEmpresário Stephen Winyard oferece recompensa de 1 milhão de libras (quase R$ 4 milhões) por informações que possam ajudar a encontrar a menina.

14/5 – SuspeitoPolícia interroga o único suspeito do caso, o britânico Robert Murat, 33, e realiza buscas em sua casa, a cem metros do resort onde Madeleine desapareceu.

16/5 – SiteFamília cria um site para recolher fundos e informações que possam ajudar a encontrar Madeleine. O fundo arrecada uma média de 3.000 euros por hora.

30/5 – Encontro com o papaBento XVI recebe os pais de Madeleine em Roma e abençoa a foto da menina.

29/7 – Falsa pistaTestemunha diz ter visto Madeleine em café na Bélgica. Traços de DNA encontrados na garrafa que teria sido usada pela criança são incompatíveis com o de Madeleine.

05/8 – Sem indíciosPolícia realiza nova busca na casa de Robert Murat, sem encontrar provas.

06/8 – SangueVestígios de sangue são encontrados no quarto onde Madeleine desapareceu. A polícia diz ter um novo suspeito no caso.

08/8 – Novos suspeitosO jornal português "Diário de Notícias" atribui a uma "fonte ligada ao processo" a informação de que a Polícia Judiciária (equivalente à PF, no Brasil) sabe há um mês que a garota foi morta no dia em que desapareceu. As investigações estariam concentradas no "círculo familiar e de amigos" dos McCann.

9/8 – Novos rastrosO Jornal de Notícias divulga nova reportagem em que afirma que a polícia tem novas pistas sobre a menina.

Lisboa – Após descobrir rastros de sangue no quarto de hotel onde se hospedava a família McCann em Algarve, a polícia portuguesa encontrou novos indícios de um cadáver que pode ser de Madeleine, 4 anos, desaparecida desde 3 de maio, afirmou o "Jornal de Notícias" (JN). Segundo o jornal, cães farejadores ingleses teriam sentido o mesmo cheiro que apontou a presença de sangue no quarto em vários outros locais-alvo da investigação perto da praia da Luz.

Desde o desaparecimento da menina, seus pais, Gerry e Kate McCann afirmam que ela foi levada do quarto onde dormia com dois irmãos gêmeos de dois anos enquanto eles jantavam em um restaurante a cerca de 50 metros de distância. A mídia portuguesa, porém, afirma que a polícia já "sabe" que Madeleine está morta.

Os cães farejadores tentaram rastrear durante a tarde de ontem vários objetos pertencentes ao casal McCann, ao britânico Robert Murat – único suspeito no caso até agora – e amigos e familiares próximos a Madeleine, de acordo com o "JN".

O jornal afirma ainda que, com "a ajuda das novas pistas encontradas pelos cães", a Polícia Judiciária portuguesa "poderá estar à beira de reconstituir o percurso por onde terá passado aquele que se julga ser o corpo de Madeleine McCann".

Nos próximos dias, o aguardado resultado de exames de DNA que serão feitos em Birmingham, na Inglaterra, deverão determinar se o sangue encontrado no quarto é mesmo da menina britânica.

Segundo a mídia portuguesa, os pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann, foram interrogados ontem separadamente por cerca de uma hora pela polícia para tentar esclarecer contradições em seus depoimentos iniciais.

O "JN" afirma que o interrogatório não tem relação com as visitas semanais que os McCann fazem à Polícia Judiciária para acompanhar o caso, como alegado pelo porta-voz do casal.

Ligações

Na quarta-feira, o "Diário de Notícias" afirmou que a interceptação de comunicações de telefones e e-mails de familiares e amigos dos pais da menina poderá ajudar a confirmar sua morte no quarto do hotel em Algarve.

Depois que foram encontrados traços de sangue no quarto do hotel, a polícia teria se voltado para a tese de que a menina fora morta já em 3 de maio ou no dia seguinte, por homicídio ou negligência, segundo o jornal.

No começo desta semana, o mesmo diário português afirmou que a PJ sabe há um mês que a garota foi morta no dia em que desapareceu e já descartou definitivamente a hipótese de seqüestro. As informações teriam sido dadas por uma "fonte ligada ao processo".

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