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Moradores deixam flores perto da cena do crime
Moradores deixam flores perto da cena do crime| Foto: FACUNDO ARRIZABALAGA/EFE

A polícia do Reino Unido identificou como Ali Harbi Ali o homem de 25 anos que assassinou o deputado conservador David Amess na sexta-feira (15), enquanto o político atendia eleitores em uma igreja em Leigh-on-Sea, no leste da Inglaterra, informou a emissora "BBC" neste sábado (16).

O suspeito, um cidadão britânico de origem somali, foi detido com base na Lei do Terrorismo de 2000, uma vez que os oficiais acreditam que o seu ataque pode ter sido "motivado por terroristas".

A Polícia Metropolitana de Londres (Met), que declarou oficialmente o incidente como "incidente terrorista", poderá interrogar o jovem até 22 de outubro, após ter obtido uma prorrogação judicial no sábado.

A "BBC" explica que Ali Harbi Ali foi remetido há alguns anos ao programa nacional de prevenção do terrorismo, para o qual pessoas em risco de radicalização são enviadas de forma voluntária. No entanto, a emissora detalha que ele passou pouco tempo no programa e nunca esteve em nenhuma lista de indivíduos de interesse dos serviços secretos.

Como parte da investigação, a polícia efetuou buscas em três casas em Londres e no sábado foi realizado um exame no corpo da vítima, que morreu no local do crime depois de ter sido esfaqueada várias vezes.

A classe política britânica e a comunidade muçulmana se uniram na condenação do assassinato de Amess, de 69 anos. O político, casado e com cinco filhos, era apreciado em seu círculo eleitoral pelo apoio a causas locais.

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