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A Real Polícia Montada do Canadá anunciou nesta segunda-feira (22) ter prendido dois homens acusados de "conspirarem um ataque terrorista" contra o trem de passageiros de alta velocidade VIA Rail, que liga Nova York a Toronto. Segundo a polícia, os dois tinham o apoio do grupo Al-Qaeda. A polícia informou que os dois homens não são cidadãos canadenses e foram identificados como Chiheb Esseghaier, de 30 anos, que residia em Montreal, e Raed Jaser, de 35 anos, residente em Toronto.

Não foi imediatamente informado, porém, se havia uma data já estipulada para o atentado, nem o país de origem dos suspeitos.

Autoridades canadenses disseram que as prisões foram feitas numa cooperação entre autoridades do Canadá e dos Estados Unidos, incluindo a Polícia Federal norte-americana (FBI, na sigla em inglês. De acordo com a polícia, o alvo dos ataques era o serviço de trem na região da Grande Toronto e uma audiência foi agendada para esta terça-feira.

"Essas prisões são o resultado de uma investigação profunda" e conjunta entre as autoridades canadenses e o FBI (polícia federal norte-americana), segundo a porta-voz da Royal Canadian Mounted Police.

"Enquanto a RCMP (polícia real montada) acreditava que esses indivíduos tinham a intenção de realizar tais atos criminosos, não havia nenhuma ameaça iminente para o público em geral, aos funcionários ferroviários, aos passageiros de trem ou à infraestrutura", disse a polícia em um comunicado.

Irã

A polícia do Canadá informou que duas pessoas detidas por planejar o "descarrilamento" de um trem de passageiros em Toronto recebiam apoio de "elementos da Al Qaeda no Irã". A corporação acrescentou não ter evidência de que outro país apoiasse o plano de ataque.

A polícia canadense também se negou a revelar o alvo específico do ataque. Vários veículos de imprensa noticiaram que os dois detidos tinham planejado atacar o trem que liga as cidades de Toronto e Nova York (EUA). A superintendente Jennifer Strachan, da Polícia Montada canadense, disse que não poderia revelar essa informação, mas que o alvo era "mais uma rota do que um trem específico".

O superintendente Gatean Courchesne destacou que o ataque desarticulado seria mais perigoso do que o ligado à detenção, em 2006, de 18 jovens que planejavam vários atentados no país, porque contava com o "apoio da Al Qaeda".

Ainda segundo a polícia, os dois detidos estiveram sob vigilância desde agosto de 2012, e em nenhum momento o público esteve "em perigo iminente". Os dois acusados comparecerão nesta quarta (24) perante um juiz em Toronto.

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