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Centenas de protestantes do movimento Ocupem Los Angeles ainda ocupam o gramado da prefeitura da cidade, mesmo após expirar prazo para que eles deixam o local | Kevork Djansezian/Getty Images/AFP
Centenas de protestantes do movimento Ocupem Los Angeles ainda ocupam o gramado da prefeitura da cidade, mesmo após expirar prazo para que eles deixam o local| Foto: Kevork Djansezian/Getty Images/AFP

A polícia de Los Angeles, equipada para enfrentar tumultos, começou a cercar os ativistas anti-Wall Street acampados em frente à prefeitura da cidade na manhã desta segunda-feira, depois que os manifestantes desafiaram o prazo de meia-noite para desarmar as barracas ali armadas há oito semanas.

O prefeito Antonio Villaraigosa havia dado aos manifestantes de Los Angeles prazo até pouco depois da meia-noite para desmontar as barracas, guardar seus pertences e deixar o parque da prefeitura, ou enfrentar uma remoção forçada.

A polícia, ausente durante a maior parte do tempo no domingo, começou a aparecer à medida que o prazo final foi se aproximando. O clima entre os manifestantes, que antes era de calma e comemoração, se tornou tenso e mais tumultuado.

O acampamento em Los Angeles é um dos maiores e mais antigos da costa oeste dos Estados Unidos entre as manifestações alinhadas com o movimento Ocupe Wall Street. A mobilização é um protesto contra a desigualdade econômica, o alto índice de desemprego e os excessos do sistema financeiro norte-americano.

A permanência no terreno ao redor da prefeitura de Los Angeles começou em 1o de outubro e cresceu para aproximadamente 400 barracas, com entre 700 e 800 pessoas, disseram organizadores e autoridades municipais. Acredita-se que ao menos um terço das pessoas fossem moradores de rua.

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