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Funcionários trabalham na limpeza do vazamento decorrente de explosão do oleoduto em Qingdao, na província de Shandong | Reuters/Stringer
Funcionários trabalham na limpeza do vazamento decorrente de explosão do oleoduto em Qingdao, na província de Shandong| Foto: Reuters/Stringer

A polícia da China deteve nove pessoas como supostos responsáveis pela explosão de um oleoduto na cidade litorânea de Qingdao na sexta-feira passada, que deixou 55 mortos, nove desaparecidos e cerca de 145 feridos.

Segundo publicou nesta terça-feira (26) o jornal South China Morning Post, de Hong Kong, sete dos nove detidos estão vinculados a Sinopec, a companhia proprietária do oleoduto (e a maior empresa petrolífera chinesa), e os outros dois têm relação com a zona de desenvolvimento econômico de Qingdao (distrito de Huangdao), onde aconteceu a catástrofe.

O governo municipal de Qingdao também informou hoje sobre as detenções através de sua conta do weibo, o Twitter chinês, mas não revelou as identidades dos presos.

Uma investigação preliminar do Conselho de Estado considerou que a explosão ocorreu devido a um "erro humano" e citou como possíveis razões "um planejamento urbano ruim, uma pobre manutenção do oleoduto e uma resposta inadequada".

No entanto, se desconhece se o governo local ou a companhia estatal deverão assumir responsabilidades.

As primeiras investigações apontam que a explosão, que destruiu uma estrada contígua e derrubou construções, foi causada pelo vazamento de petróleo no sistema de água e esgoto.

Ontem se confirmou que a parte gasta do encanamento (de 27 anos) conectava Dongying (um porto de Shandong, a província onde ocorreu o fato) com o distrito de Huangdao.

A província de Shandong tem um dos maiores terminais importadores de petróleo do país e controla um sétimo de todos os oleodutos de gás e petróleo da China.

A Sinopec afirma que a maior parte do petróleo vazado antes da explosão, que se estendeu em um perímetro de até 3.000 metros quadros, foi limpo.

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