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Flores e bandeiras em um memorial temporário para as vítimas do massacre na Noruega, em frente à ilha Utoeya. A polícia norueguesa ainda está investigando se o fanático anti-imigração que matou 77 pessoas na região central de Oslo e em uma ilha das proximidades agiu sozinho ou com outros | REUTERS/Fabrizio Bensch
Flores e bandeiras em um memorial temporário para as vítimas do massacre na Noruega, em frente à ilha Utoeya. A polícia norueguesa ainda está investigando se o fanático anti-imigração que matou 77 pessoas na região central de Oslo e em uma ilha das proximidades agiu sozinho ou com outros| Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch

A polícia norueguesa ainda está investigando se o fanático anti-imigração que matou 77 pessoas na região central de Oslo e em uma ilha das proximidades agiu sozinho ou com outros.

Anders Behring Breivik, de 32 anos, está em uma solitária numa prisão perto da capital norueguesa após confessar os assassinatos, o mais sério ataque no país nórdico desde a Segunda Guerra Mundial.

"Ainda estamos tentando esclarecer se ele estava sozinho ou não", disse o promotor da polícia Christian Hatlo a jornalistas nesta terça-feira.

No momento, não há nenhuma outra pessoa sob suspeita pelo ataque a bomba em Oslo e pelos disparos na ilha de Utoeya, a 44 quilômetros de distância, no dia 22 de julho.

"Até agora não há nada que indique que ele trabalhou com alguém. Mas não podemos ter certeza, então ainda estamos investigando", afirmou ele.

Investigadores voltarão a interrogar Breivik esta semana, disse a autoridade.

"Agora vamos confrontá-lo com a evidência que reunimos", disse Hatlo.

Mais cedo na terça-feira, duas vítimas dos ataques foram enterradas em Oslo. No funeral de Mona Abdinur, de 18 anos, morta na ilha de Utoeya, o primeiro-ministro Jens Stoltenberg afirmou que a família de Abdinur e todos na Noruega foram testados.

"A vocês coube o teste mais difícil de todos", disse ele.

"No meio da tristeza e do desespero, quero que vocês saibam que não estão sozinhos. Somos muitos que choramos com vocês. Vocês são uma família pequena, mas são parte da grande família norueguesa", afirmou ele.

A resposta de Stoltenberg aos ataques tem recebido elogios dos noruegueses e o Partido Trabalhista, cujo acampamento de jovens na ilha de Utoeya foi alvo do ataque de Breivik, atingiu seu patamar mais alto de popularidade em mais de uma década a seis semanas das eleições locais em todo o país.

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