A polícia de Paris encontrou na madrugada de ontem os corpos de três ativistas curdas, mortas com tiros na cabeça, dentro de uma sala do Centro de Informação do Curdistão na capital francesa.
O crime pode inflamar ainda mais a já tensa situação dos curdos, que há décadas lutam política e militarmente pela criação de um Estado no Oriente Médio.
Uma das mortas, Sakine Cansiz, está entre os fundadores do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), visto como terrorista por Turquia, EUA e União Europeia.
Cansiz, que chegou a ser presa por participar de ações armadas, era a representante do PKK para assuntos civis na Europa.
Os curdos cerca de 40 milhões são um grupo étnico não árabe, considerado o maior sem Estado no mundo. Vivem numa área de 530 mil km² que abrange vários países do Oriente Médio.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo