A polícia do condado de St. Louis, nos Estados Unidos, declarou estado de emergência ontem depois de atos violentos durante manifestações contra a violência policial na cidade de Ferguson. No domingo, protestos para lembrar a morte de Michael Brown, jovem negro baleado por um policial no ano passado, terminarem com dois feridos.
O chefe de polícia, Jon Belmar, disse que um dos feridos abriu fogo contra os agentes, iniciando um tiroteio, e depois foi atingido. O jovem de 18 anos foi identificado como Tyrone Harris e era amigo de Brown, informou seu pai a um jornal local. Ele foi hospitalizado em estado crítico e submetido a uma cirurgia. Fotos da cena mostram ele deitado de bruços no chão, algemado e sangrando.
Em um vídeo publicado no Twitter, um homem é ouvido pedindo à polícia para ajudar Harris, enquanto agentes o observam. Segundo a polícia, os agentes dispararam para tentar dispersar uma multidão que começou a bloquear o trânsito e quebrar janelas em um dos pontos de distúrbios no ano passado. Quatro agentes foram colocados em licença administrativa.
Os protestos de domingo começaram de foma pacífica, mas a certa altura jovens começaram a pular as cercas de proteção para desafiar os agentes. A morte de Michael Brown, de 18 anos, em 9 de agosto de 2014, vítima de disparos do policial Darren Wilson, desencadeou uma onda de protestos e uma investigação sobre os excessos da polícia.
- Primárias dão fôlego à oposição na Argentina
- Ataque atinge consulado dos EUA na Turquia
- Reino Unido vai fiscalizar empresas em busca de ilegais
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo