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A polícia do Bahrein disparou nesta sexta-feira gás lacrimogêneo e balas de borracha contra manifestantes que marchavam até a Praça Pérola, na capital do país, disseram testemunhas. A praça foi o epicentro de semanas de protestos liderados por xiitas na oposição aos líderes sunitas, que ocorrem desde fevereiro no país do Golfo Pérsico.

Na quarta-feira, autoridades acabaram com o estado de emergência imposto em março para interromper as manifestações por mais liberdade e democracia, similares às ocorridas em várias nações do mundo árabe. Não há informações sobre feridos nesta sexta-feira. As testemunhas pediram anonimato, temendo represálias.

Hoje também, milhares de pessoas participaram do enterro de um manifestante que morreu na quinta-feira, no hospital, após ter sofrido ferimentos ocorridos durante uma marcha em março. Com a morte de Salman Abu Idris, de 61 anos, subiu para 31 o número de mortos nos protestos.

Uma força do Golfo enviou 1.500 soldados para ajudar as tropas locais a reprimir o movimento. A intervenção liderada pela Arábia Saudita enfureceu o Irã, um país persa de maioria xiita. Uma monarquia sunita comanda o Bahrein há mais de 200 anos. As informações são da Associated Press.

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