Marcha prevista para este domingo foi proibida devido às regras do estado de emergência imposto após os ataques de 13 de novembro.| Foto: SUZANNE PLUNKETT/REUTERS

A polícia de choque lançou gás lacrimogêneo em manifestantes que protestavam contra mudanças climáticas na Praça da República, no centro de Paris, neste domingo (29), perto de onde os ativistas mais cedo formaram uma corrente humana.

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Cerca de duas centenas de manifestantes, alguns usando máscaras, entraram em conflito com a polícia em uma rua que leva à praça, que se tornou um local de encontro de parisienses desde os ataques na capital francesa em 13 de novembro, que mataram 130 pessoas.

A polícia disparou gás contra alguns manifestantes que tentavam chegar à praça e usou gás lacrimogêneo para dispersar outros.

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Os manifestantes carregavam cartazes pedindo a defesa do clima e da democracia.

Uma marcha prevista para este domingo em Paris, antes da cúpula sobre mudança climática, em Le Bourget, foi proibida pela polícia devido às regras do estado de emergência imposto após os ataques de 13 de novembro, que foram reivindicadas por militantes do Estado Islâmico.

Usando as regras do estado de emergência, a polícia colocou 24 ativistas verdes em prisão domiciliar antes da cúpula, dizendo que eles eram suspeitos de planejar protestos violentos.

Enquanto isso, milhares de pessoas se uniram neste domingo em um dos maiores atos contra o aquecimento global, de Sidney a Berlim, para pôr pressão sobre os líderes mundiais reunidos em Paris, nesta semana.

Cerca de 20 mil pares de sapatos foram colocados na Praça da República para marcar a ausência de manifestantes depois dos ataques do Estado Islâmico.

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Os organizadores afirmam que o Vaticano enviou um par de sapatos em nome do papa Francisco.

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