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A polícia italiana expropriou ontem 700 milhões de euros (cerca de R$ 1,66 bilhão) em bens pertencentes ao clã mafioso dos Casaleses, o mais perigoso e violento da Camorra napolitana. Segundo o governo da Itália, esta é a maior operação antimáfia da história do país.

A apreensão dos bens, sobretudo imóveis, foi realizada nas primeiras horas da manhã de on­­tem em várias zonas do país e contou com a participação de 200 agentes da Direção Inves­­tigadora An­­timáfia (DIA) da polícia e dos carabineiros.

O confisco dos 700 milhões de euros foi realizado a partir de uma ordem ditada pelo Tribunal Penal de Santa María Capua Ve­­tere, localidade próxima à cidade de Nápoles no sul da Itália.

Pasarelli foi um membro im­­portante do clã camorrista dos Casaleses. Ele morreu em 2004 em um acidente pouco antes do Tribunal de Nápoles ditar 16 sentenças de prisão perpétua para membros do seu grupo mafioso.

Elogios

A importância da operação, batizada de Nemesi, motivou o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, a emitir um comunicado felicitando a polícia e o seu próprio governo pelas apreensões.

"Quero ressaltar com ênfase a notícia da grande apreensão de bens de um clã da Camorra, o confisco mais relevante que já foi feito", afirma Berlusconi na nota.

O chefe da DIA, Antonio Giro­­ne, disse que, após estas apreensões, é seguro que o clã dos Casaleses, cujas atividades foram reveladas pelo escritor Roberto Saviano no livro Gomorra, terá problemas para seguir atuando no futuro.

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