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Soldados do governo de transição da Somália vigiaram o local após o incidente | AFP Photo/Mohamed Abdiwahab
Soldados do governo de transição da Somália vigiaram o local após o incidente| Foto: AFP Photo/Mohamed Abdiwahab

A polícia da Somália matou nesta quarta-feira (1º) dois terroristas suicidas na entrada de uma reunião da Assembleia Nacional Constituinte, em Mogadíscio, que debate a aprovação de uma Constituição provisória para o país africano, em conflito permanente desde 1991.

O oficial da polícia somali Mohamed Ali afirmou que os seguranças dispararam contra os dois terroristas, cujas cargas explodiram, o que acabou ferindo três policiais.

"Os atacantes queriam entrar na reunião (da Assembleia Nacional Constituinte, já dentro do edifício), mas nossas tropas dispararam e eles explodiram", disse Ali.

A assembleia se encontra reunida hoje na capital do país para tentar aprovar a Constituição provisória, o que suporia mais um passo rumo ao fim da transição nesse país, que deveria ser concluída no próximo dia 20, com a nomeação de um novo presidente.

Por enquanto, nenhum grupo se responsabilizou pelo ataque, embora tudo aponte para a milícia fundamentalista radical somali Al-Shabab.

Os radicais, que em fevereiro anunciaram sua união formal com a rede terrorista Al Qaeda, combatem desde 2006 o Governo Federal de Transição somali e as forças multinacionais da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para tentar instaurar um Estado muçulmano de viés wahhabista no país.

A Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohamed Siad Barre, o que deixou o país sem um governo efetivo e vulnerável a milícias islamitas.

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