| Foto: DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP

Autoridades britânicas elevaram para sete o número de pessoas mortas após os incidentes terroristas ocorridos na noite de sábado em Londres. Neste domingo (04), a polícia também confirmou a detenção de 12 suspeitos no bairro de Barking, na zona leste da cidade, além de buscas pelo bairro. No ataque, três terroristas usaram uma van para atropelar pedestres na London Bridge, e depois seguiram por bares e restaurantes na região do Borough Market, onde esfaqueram várias pessoas.

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O ataque ocorreu por volta das 22h, na hora local. Policiais foram chamados e, com tiros, mataram os terroristas. Segundo pronunciamento da primeira-ministra Theresa May na manhã deste domingo (4), eles portavam facas e vestiam o que se revelaram roupas falsas de suicidas.

Na noite de sábado, 48 pessoas foram levadas a hospitais da região, segundo o serviço de ambulâncias de Londres. Muitas delas com ferimentos graves.

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Theresa May culpou o extremismo islâmico e disse que combatê-lo é o grande desafio desta geração. “É hora de dizer que isso chegou ao limite. Todos devem viver suas vidas como normalmente fariam. Nossa sociedade deve continuar a funcionar de acordo com os nossos valores. Mas quando nos referimos à luta contra o extremismo e o terrorismo, as coisas precisam mudar”, afirmou.

Este é o terceiro ataque terrorista na Inglaterra em menos de três meses. Em março, um homem atropelou e estaqueou pessoas perto do Parlamento londrino, na ponte de Westminster, deixando cinco pessoas mortas. Em 22 de maio, um ataque suicida matou 22 pessoas em Manchester, durante um show pop com a presença de milhares de famílias.

Theresa May afirmou que os três ataques não têm relação entre si, em termos de planejamento e execução. Mas ela observou que há uma nova tendência nos ataques, e que o terrorismo está alimentando ações terroristas. Ela anunciou quatro medidas a serem tomadas, pelo governo e pela população: combater a ideologia extremista; reduzir o risco do terrorismo na internet, por meio de regulação; reduzir a tolerância com o extremismo no mundo real, seja com ação militar nos territórios sob sua guarda, como também na própria Inglaterra, onde há muitos avanços a serem feitos; e mudanças para garantir poder às autoridades no combate ao terrorismo, assim como atualizar leis para ampliar a pena para crimes relacionados a terrorismo.