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Ikechukwu Aduba, um chefe de polícia estadual da Nigéria, reduziu hoje o número de mortos no massacre sectário ocorrido no fim de semana no país. Inicialmente, autoridades chegaram a citar 500 vítimas, mas agora o número oficial é de 109 mortos, segundo o chefe de polícia.

Aduba disse que 49 membros do clã muçulmano Fulani já foram presos, acusados de participarem dos ataques em vilas cristãs no fim de semana perto da cidade de Jos, no centro do país. Segundo a autoridade, os detidos confessaram em depoimentos que estavam em uma "missão de vingança", ainda não explicada. Ele afirmou que os 49 presos serão acusados por conspiração e homicídio doloso.

Os moradores cristãos de um assentamento de maioria cristã perto de Jos chegaram a fugir de suas casas de madrugada, temendo novos ataques. A maioria já voltou. Segundo eles, ocorreram disparos de armas de fogo durante a noite, o que provocou a fuga. Aparentemente, tratava-se de soldados disparando para o alto a fim de dispersar uma multidão de jovens da etnia Berum. Não há relatos sobre feridos nesse incidente.

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