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Acampamento de manifestantes em Los Angeles foi desocupado pela polícia após dois meses de protesto | Kevork Djansezian/Getty Images/AFP
Acampamento de manifestantes em Los Angeles foi desocupado pela polícia após dois meses de protesto| Foto: Kevork Djansezian/Getty Images/AFP

A polícia de Los Angeles desocupou ontem os acampamentos erguidos ao redor da prefeitura da cidade, pondo fim a quase dois meses de protestos. Mais de 200 foram presos na operação, da qual participaram 1.400 policiais.

O movimento era inspirado no Ocupe Wall Street, que tomou uma praça na região do centro financeiro de Nova York em 17 de setembro. Ao redor do mundo, esses manifestantes se posicionam contra o que veem como excessos do sistema capitalista.

O acampamento de Los Angeles foi invadido por policiais na madrugada de ontem. Manifes­­tantes gritavam "Somos pacíficos!". Alguns traziam cartazes com frases como "Faminto? Coma um banqueiro". Não houve registro de confrontos violentos entre a polícia e os manifestantes.

Em outras desocupações pelo país, houve uso de spray de pimenta e acusações de uso excessivo da força.

As autoridades afirmam que os acampamentos eram ilegais. Além disso, apontam que a ação foi motivada pela preocupação com o crime, a higiene e a depredação de patrimônio no local. Essa era a maior ocupação do gênero na costa oeste dos EUA. Chegou a haver ali mais de 500 tendas montadas.

Antonio Villaraigosa, o prefeito da cidade, afirma ter dado "oportunidade para saírem pacificamente". Ele inclusive alertou os manifestantes antes da desocupação.

Na Filadélfia, outro filhote do Ocupe Wall Street foi desmantelado ontem. Manifestantes tiveram de deixar os acampamentos em que viviam, forçados pela polícia. Deles, 52 foram detidos.

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