Segundo relatos, Roof não demonstrou arrependimento pelo ato após ser preso| Foto: POOL/REUTERS

O chefe da polícia de Shelby, na Carolina do Norte, admitiu que os oficiais que prenderam o atirador Dylann Roof o levaram ao Burger King para um lanche grátis poucas horas após o jovem ter matado nove pessoas em uma igreja de uma comunidade negra em Charleston, no estado vizinho Carolina do Sul.

CARREGANDO :)

Segundo Jeff Ledford, os policiais tomaram a atitude após Roof, de 21 anos, reclamar que estava com fome. Na rede de fast-food, o criminoso consumiu hambúrguer e batatas fritas, segundo informações do “Daily Mail”.

Veja também
  • Massacre levanta debate sobre bandeira confederada no Capitólio da Carolina do Sul
  • Racismo e legado da escravidão estão ‘em nosso DNA’, diz Obama
  • Líder de grupo citado por autor do massacre doou dinheiro para republicanos
Publicidade

O tratamento, encarado como privilegiado, gerou revolta nos moradores da cidade onde o crime ocorreu -- que ainda tenta se reerguer do luto.

Roof foi capturado em Shelby enquanto tentava fugir, após ter invadido e atirado em fiéis de uma igreja de uma comunidade negra. O crime teve motivações raciais, já que o autor mantinha um site racista e publicava com frequência fotos com símbolos de movimentos da supremacia branca.

Segundo relato dos sobreviventes, o assassino teria dito enquanto atirava: “Tenho que fazer isso (...). Os senhores estupraram nossas mulheres e estão tomando nosso país”.