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Um policial foi preso na cidade de Monterrey, no México, acusado de ter ajudado os traficantes que no dia 25 de agosto incendiaram um cassino, matando 52 pessoas. Há suspeita de que mais policiais tenham participado do ataque, motivado pela decisão do dono do cassino Royale de não pagar propina ao tráfico.

O irmão do prefeito de Monterrey, Fernando Larrazabal Bretón, também é acusado de envolvimento com as práticas de extorsão. Ele teria recebido propina após um ataque a outro cassino.

Agente da polícia do estado de Nuevo León, Miguel Ángel Barraza Escamilla foi detido pela Polícia Federal na noite de quinta-feira. Vídeos gravados no dia do atentado mostram que ele estava em uma caminhonete estacionada em frente ao cassino no dia do ataque. Os ocupantes do veículo teriam sido responsáveis por dar cobertura ao atentado.

Fontes ligadas à investigação disseram ao jornal "El Universal" que pelo menos mais dois policiais participaram do ataque. Eles poderiam integrar uma rede de proteção ao grupo que realizou o ataque.

Cinco suspeitos já haviam sido presos, todos eles integrantes do cartel das drogas Los Zetas. Segundo o jornal mexicano, não se sabe se o policial detido também faz parte da organização.

O irmão do prefeito de Monterrey - segunda cidade mais rica do país - também foi flagrado em um vídeo em outro cassino, que foi atacado simultaneamente junto com mais quatro. Nas imagens, ele aparece recebendo dinheiro depois da ação. O prefeito defendeu o irmão, dizendo que ele é vendedor de queijo e não tem relação com o crime organizado.

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