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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária (PJ) portuguesa, Paulo Rebelo, conhecido por ter conduzido investigações famosas em Portugal, assumiu o caso Madeleine. Ele foi nomeado na noite de segunda-feira o coordenador do departamento encarregado da difícil missão de investigar o desaparecimento da menina.

Seu antecessor, Gonçalo Amaral, foi exonerado no último dia 2. Em declarações à imprensa, ele acusou a Polícia britânica de favorecer os pais da menina, Kate e Gerry McCann, considerados em Portugal suspeitos da morte acidental de Madeleine e da ocultação do corpo.

De acordo com o jornal português "Diário de Notícias", Paulo Rebelo é um homem discreto, ponderado, afável e dono de uma simpatia elogiada por todos na PJ. Ele trabalhou no combate ao tráfico de drogas e participou de casos famosos na mídia em Portugal, como o da Casa Pia, escândalo de pedofilia com repercussões políticas, em 2002.

Agora, ele terá que comandar um caso que desperta a atenção de todo mundo desde que os pais de Madeleine deram início a uma campanha mundial para encontrar a filha. Kate e Gerry contaram com a ajuda de astros como o jogador de futebol David Beckham e chegaram a ser recebidos pelo papa Bento XVI.

As versões sobre o caso também se multiplicam em jornais de todo o mundo. A última pista - novos exames de DNA divulgados na segunda-feira pelo tablóide britânico "Evening Standard" - reforçava as suspeitas contra o casal McCann.

Rebelo substitui Amaral como coordenador da Polícia Judiciária na região do Algarve, litoral sul do país, onde Madeleine desapareceu dia 3 de maio. O diretor da instituição, Alípio Ribeiro, explicou na semana passada que decidiu afastar Gonçalo Amaral do caso por ele ter "passado dos limites" policiais com as declarações à imprensa.

- Compreendo que as pessoas estão sob grande tensão e há períodos de desgaste elevado. Mas isso não as exime de não se controlar e dizer coisas que não devem - argumentou Ribeiro na época, defendendo a "grande colaboração", respeito e lealdade entre a Polícia britânica e a sua.

Na ocasião, Ribeiro avisou que "reserva, discrição, ponderação são atributos de que não poderemos prescindir, de que não iremos prescindir num inspector da PJ".

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