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A poluição do ar está relacionada a morte da mais de dois milhões de pessoas por ano, segundo a Universidade de Carolina do Norte, nos EUA, que utilizou modelos climáticos para simular o nível de emissões em 1850 e 2000 e seu efeito nas taxas de mortalidade.

A equipe notou que o poluente ozônio, além de influenciar no aquecimento global, também foi responsável pela morte de 470 mil pessoas por doenças respiratórias. Já o aumento das partículas em suspensão - que penetram os pulmões - estão por trás de 2,1 milhões de mortes por doenças cardiovascular ou pulmonar.

"Estes números chocantes são tão altos porque muitas dessas mortes ocorrem na Ásia, onde a população é maior e onde a poluição do ar tem aumentado significativamente nos últimos anos - afirmou à "New Scientist" Frank Kelly, da King's College London, no Reino Unido.

O estudo também avaliou a contribuição da mudança climática, que pode acelerar o efeito da poluição do ar de várias formas, como por exemplo mudar a umidade, o que intensifica a reação a determinado poluente e a sua duração. Entretanto, a mudança climática estava associada a apenas 3.700 das mortes anuais pela poluição do ar.

Os resultados são comparáveis com os estudos anteriores. "A panorama de 2,1 milhões não difere muito da estimativa relatada no ano passado pela Organização Mundial de Saúde, sugerindo que eles estão no caminho certo", disse Kelly. "Mortalidade prematura associada à má qualidade do ar tende a se tornar o maior desafio ambiental do mundo, até mesmo superior ao de água e saneamento".

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