• Carregando...
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, em Buenos Aires, 10 de junho de 2020
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, em Buenos Aires, 10 de junho de 2020| Foto: ESTEBAN COLLAZO / Presidência da Argentina/ AFP

A popularidade do presidente da Argentina, Alberto Fernández, teve uma forte queda em junho, depois de mais de 100 dias de quarentena em algumas regiões do país. De acordo com pesquisa das consultorias D'Alessio Irol e Berensztein, publicada no La Nacion nesta sexta-feira (3), o mal-estar econômico causado pela crise do novo coronavírus começou a pesar contra o peronista, que viu a aprovação do seu governo cair de 60% em maio para 49% em junho. Os que consideram a gestão de Fernández ruim ou péssima também somam 49%.

Com isso, a popularidade do presidente volta a níveis pré-pandemia, mas não chega ao pior patamar, registrado no primeiro mês de seu governo, em dezembro de 2019. A vice, Cristina Kircherner, teve uma queda modesta de popularidade: 2 pontos percentuais a menos do que no mês anterior, estacionando em 38%.

A rápida resposta de Fernández à pandemia de Covid-19 e a baixa taxa de mortalidade da doença no país impulsionaram a aprovação do governo nos meses de março, abril e maio. Mas a tentativa de reabertura da economia na região metropolitana de Buenos Aires não teve sucesso e os governantes tiveram que regressar a uma quarentena mais rígida, que só deve acabar na semana que vem.

De acordo com a consultoria D'Alessio Irol o impacto econômico causado pelo coronavírus e o confinamento "voltou a ocupar o primeiro lugar entre os principais problemas dos argentinos, deslocando a inflação para a terceira posição, após a incerteza econômica". O medo de contágio da Covid-19, que já foi a principal preocupação para a maioria dos argentinos, está agora em quinto lugar, atrás da insegurança.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]