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Berlim – O público de 70 mil pessoas que assistiu ontem ao concerto "Sua Voz contra a Pobreza’’, que reuniu músicos de vários países para exortar os líderes do G8 a cumprir suas promessas de ajuda à África, saiu desapontado.

De acordo com o relato feito pelos organizadores do evento, entre eles o cantor Bono, da banda de rock U2, o grupo dos países mais industrializados do mundo e a Rússia estuda uma ajuda de US$ 940 milhões, menos da metade da quantia considerada necessária por eles.

O comunicado final do G8, informou o jornal "Financial Times’’, reforçará o compromisso do grupo com a meta estabelecida na cúpula de Gleneagles (Escócia), em 2005, de aumentar em US$ 50 bilhões a ajuda contra a pobreza até 2010, incluindo US$ 25 bilhões para a África. Mas não faz novas promessas de ajuda, como queriam os ativistas.

Durante o concerto realizado na cidade portuária de Rostock, a 25 km de Heiligendamm, sede da cúpula do G8, Bono disse que teve "um encontro muito duro’’ com a chanceler alemã, Angela Merkel. Em certo momento, disse o cantor, pensou em desistir da campanha.

O também músico e ativista Bob Geldof, que ajudou Bono a transformar o pedido de ajuda à África e de perdão da dívida do continente em uma campanha global, disse que o encontro com a líder alemã deixara o cantor do U2 "deprimido’’.

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