O novo prefeito do município de Iguala, Luis Mazón, pediu nesta quarta-feira (29) ao Congresso do estado de Guerrero, no México, para deixar seu cargo, poucas horas depois de ter sido designado em meio à crise política vinculada ao desaparecimento de 43 estudantes na cidade há mais de um mês.
Segundo a imprensa local, Mazón compareceu ao Congresso estadual acompanhado por seu irmão Lázaro, que até duas semanas atrás era secretário de Saúde do governo estadual de Ángel Aguirre, que renunciou na semana passada pressionado pelo mal-estar social gerado pelo desaparecimento dos estudantes.
Lázaro Mazón é considerado o padrinho político do ex-prefeito de Iguala, José Luis Abarca, que se encontra em paradeiro desconhecido e é acusado pelas autoridades de ser o autor intelectual do desaparecimento dos estudantes.
Até agora, não se sabe os reais motivos que levaram Luis Mazón a deixar o cargo.
- México detém quatro pessoas ligadas ao desaparecimento de 43 jovens
- Governador interino de Guerrero anuncia comissão para investigar desaparecimento de estudantes
- México: encontradas 6 fossas com restos mortais e uniformes escolares perto de Iguala
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo