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As prefeituras de algumas cidades se prepararam para uma campanha eleitoral agressiva. Chegaram a colocar estruturas de madeira nos principais cruzamentos para que ativistas políticos pudessem colar seus cartazes. Mas nada, nestas eleições em Israel, lembra a animação de 2009, quando o slogan "Ou Bibi ou Tzipi" — referência à acirrada disputa entre o candidato do partido conservador Likud, Benjamin Netanyahu, e a líder do partido de centro Kadima, Tzipi Livni — polarizou os eleitores.

Há desânimo entre os 5,6 milhões de israelenses aptos a votar hoje, na 19ª eleição legislativa desde a criação do Estado de Israel, em 1948. O motivo é o resultado já claro.

Será a maior zebra política da História de Israel caso Netanyahu, o atual primeiro-ministro, não seja reeleito para mais um mandato. Todas as pesquisas eleitorais dão a seu partido entre 33 e 37 cadeiras na Knesset (o Parlamento, com 120 assentos), continuando a ser a maior bancada. Se há algum mistério que pode incentivar o eleitor a votar é a dúvida sobre a que forças políticas Netanyahu se unirá para costurar o próximo governo, que deve, por lei, ter apoio de pelo menos 61 cadeiras.

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