O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry| Foto: EFE/Maxime Giordani
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O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, anunciou nesta terça-feira (14) a demissão do procurador Bel-Ford Claude, horas após ele ter pedido a um juiz que abrisse uma investigação sobre o chefe do governo como suspeito pelo assassinato do presidente Jovenel Moise.

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Henry comunicou a demissão do procurador em carta datada de segunda-feira (13), mas divulgada nesta terça pelo governo, em que a saída dele é justificada por uma suposta "má conduta administrativa grave" cometida por Claude.

O promotor pediu ao Tribunal de Primeira Instância de Porto Príncipe que investigasse Henry como acusado no caso do assassinato, devido às suspeitas causadas pelas conversas telefônicas que o premiê teria tido com um dos principais suspeitos horas após o crime.

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Em carta ao juiz de instrução do caso, Garry Orélie, o procurador Bel-Ford Claude menciona o fato de o premiê ter falado por telefone duas vezes com um dos suspeitos de ter ordenado o assassinato, o ex-funcionário do governo Joseph Felix Badio.

Em outra carta enviada à Direção de Imigração e Emigração, o procurador solicitou que Henry seja proibido de sair do país "por grave suspeita do assassinato" do presidente Moise em 7 de julho.