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O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, disse na sexta-feira que a maioria dos grupos militantes deixará de lançar foguetes contra Israel em troca da interrupção dos ataques contra os palestinos.

Soldados israelenses mataram um militante e um menino de dez anos em Gaza, segundo hospitais, em meio ao avanço de uma ofensiva do Exército no território para tentar impedir os disparos de foguetes contra Israel.

Haniyeh disse que o Hamas, ao qual pertence, e quatro outras grandes facções ``mostraram disposição para conter os disparos de foguetes da Faixa de Gaza em troca de um compromisso israelense de parar a agressão''.

``Lidar positivamente com isso levará à calma e estabilidade na região, mas se a ocupação (israelense) quiser manter sua agressão, nossa gente não terá escolha senão se ater ao seu direito de se defender com a capacidade que tiver'', disse Haniyeh.

A oferta já havia sido adiantada na noite de quinta-feira pelas facções palestinas em Gaza se Israel interrompesse as ações militares na região e na Cisjordânia. A proposta foi prontamente rejeitada por Israel.

``Se as facções terroristas palestinas Hamas e Jihad Islâmica parassem as atividades terroristas na Faixa de Gaza, Israel não teria razão ou incentivo para operar em Gaza'', disse Miri Eisin, porta-voz do governo israelense.

Israel deu início a ofensiva em junho, logo após militantes em Gaza terem sequestrado um soldado israelense durante conflito na fronteira. Israel matou ao menos 400 palestinos, metade deles civis. Três soldados israelenses também morreram.

O governo israelense disse desconhecer a morte do menino de dez anos, que segundo funcionários de um hospital do norte de Gaza. O Hamas disse que as tropas também mataram um de seus militantes.

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