
Uma bandeira tomou conta do debate público nos últimos dias nos Estados Unidos, a da Confederação, símbolo do racismo adorado pelo rapaz de 21 anos que assassinou nove negros em uma igreja em Charleston.
Mas com a legalização do casamento gay nesta sexta (26) pela Justiça americana, outra bandeira, desta vez coloridíssima, tomou as ruas do país.
No famoso Central Park, em Nova York, um grupo de quase 30 ativistas ensaiam coreografias com a bandeira do movimento gay neste sábado (27) de garoa.
É véspera da Parada do Orgulho Gay, que promete ter força extra após a vitória histórica pelos direitos civis de homossexuais.
O ensaio é levado a sério. O grupo segue à risca as orientações do incansável professor, que repete passo a passo, ciente da atenção que o mundo desperta para a causa.
Inúmeras pessoas no parque, com suas câmeras e telefones, param para assistir à coreografia.
O professor Louis Hellenger, 39, acha que a parada deste ano superará a de 2011, quando o Estado de Nova York legalizou o casamento gay.
“Vai ter muita gente. Estou muito animado. Muito”, comemorou.



