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O Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö
O Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, chega para o primeiro dia da cúpula da OTAN em Madrid, no dia 29 de junho de 2022.| Foto: EFE/J.J. Guillén

O presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, sancionou nesta quinta-feira (23) as leis de ingresso na Otan aprovadas por ampla maioria no Eduskunta (Parlamento local), concluindo assim o último processo nacional para aprovar a adesão à Aliança Atlântica.

Em 1º de março, o Eduskunta apoiou por 184 votos a favor e sete contra a entrada do país nórdico na Otan, uma decisão histórica que põe fim a décadas de neutralidade militar e busca fortalecer sua segurança contra a agressividade da vizinha Rússia.

O processo de adesão da Finlândia, que se candidatou em maio do ano passado, ao mesmo tempo que a Suécia, será concluído assim que for ratificado pela Hungria e pela Turquia, os dois únicos membros da Otan que ainda não o fizeram.

Depois de adiar várias vezes o debate e a subsequente votação parlamentar sobre a entrada dos dois países nórdicos na Otan, Budapeste anunciou recentemente que o seu Parlamento votará a favor da entrada da Finlândia na próxima segunda-feira.

Por sua vez, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou há uma semana, durante uma visita de Niinistö, que seu país dará sinal verde à entrada da Finlândia na Otan, embora até o momento não se saiba quando será o processo de ratificação no Parlamento turco.

As autoridades finlandesas pretendem que sua entrada na Aliança seja concluída o mais rápido possível para poderem participar na Cúpula da Otan na Lituânia nos dias 11 e 12 de julho como membros de pleno direito.

O objetivo inicial de Helsinque era formalizar sua adesão ao mesmo tempo em que a Suécia, mas a relutância da Hungria e, sobretudo, da Turquia, à entrada de Estocolmo poderá prolongar o processo sueco.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, garantiu no final de fevereiro que, embora apoie a integração, tanto a Suécia quanto a Finlândia "espalham mentiras" sobre a situação da democracia e do Estado de direito na Hungria.

Por sua vez, Erdogan mantém seu veto por conta da recusa da Suécia a extraditar pessoas que Ancara considera ligadas a organizações terroristas, especialmente da esfera curda, e exige continuar com as negociações.

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