Sem usar o termo "eutanásia", o presidente da França, François Hollande, propôs ontem um debate no país sobre a morte assistida. Desde 2005, uma lei francesa autoriza o paciente no fim da vida a recusar um tratamento médico, considerado inúteis.
Em visita à clínica Notre-Dame-Lac, na região parisiense, onde estão internados pacientes sem perspectiva de cura que recebem tratamento paliativo, o presidente francês questionou sobre a necessidade de discutir a morte assistida em certos casos.
Durante a campanha, Hollande prometeu que "toda pessoa maior de idade com uma doença incurável ou em estado terminal, que provocasse um sofrimento físico ou psíquico importante e não pudesse ser aliviado, poderia beneficiar em certas condições de uma assistência médica para encerrar a vida com dignidade."
Hollande encarregou o professor de Medicina francês Didier Sicard de liderar um grupo para analisar a questão em casos excepcionais. As associações de Defesa da eutánasia se mostraram céticas com a escolha do presidente, já que o médico é próximo da teologia moral católica, segundo seus representantes.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”