Atentado deixou 38 mortos na manha desta segunda-feira| Foto: Reuters
Mulheres suicidas são apontadas como responsáveis por ataques a duas estações em Moscou
Imagem captada por uma das câmeras de segurança do metrô de Moscou registrou o trabalho dos bombeiros
Socorristas retiram o corpo de uma das vítimas do atentado terrorista que deixou pelo menos 38 mortos em Moscou
Presidente russo Dimitri Medvedev prestou homenagem às vítimas do atentado
Primeiro-ministro russo Dimitri Medvede Vladimir Putin visitou feridos pelas explosões no metrô de Moscou
Soldados russos cercaram os locais dos atentados. Autoridades suspeitam que os ataques tenham sido realizados por grupos separatistas
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O presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, prometeu nesta segunda-feira (29) "achar e destruir" os responsáveis pelos ataques suicidas que mataram 38 pessoas no metrô da capital, Moscou.

"Eles são simplesmente animais", disse Medvedev, depois de colocar flores na plataforma em uma das estações de metrô atacadas.

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Mais cedo, Medvedev havia dito, em comunicado, que tinha "declarado guerra' contra o terrorismo.

"A política de esmagamento do terror em nosso país e a luta contra os terroristas continuará. Prosseguiremos as operações contra os terroristas sem vacilações e até o final", disse Medvedev, segundo informou o Kremlin em comunicado.

O presidente russo se mostrou convencido de que os terroristas queriam causar a "desestabilização da situação no país e na sociedade", segundo as agências russas.

"Isto, evidentemente, é a continuação da atividade terrorista", disse Medvedev, que lamentou que as medidas antiterroristas adotadas até agora fossem "obviamente, insuficientes".

O presidente russo ressaltou a importância de "reforçar" a segurança antiterrorismo e aplicar essas medidas não só na escala local mas nacional.

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"Prevenir atentados desta classe é um assunto complicado, da mesma forma que garantir a segurança no transporte", disse.

O chefe do Kremlin pediu às forças de segurança para "controlarem com firmeza a situação, mas sem violar os direitos dos cidadãos".

Também pediu às autoridades para oferecer toda a ajuda necessária às vítimas, a seus parentes e a outros afetados pelo pânico causado pelo atentado.

Em agosto do ano passado, Medvedev anunciou a ampliação da campanha contra o terrorismo no Cáucaso Norte, após outro atentado suicida ter sido perpetrado contra um prédio da Polícia na república da Inguchétia, no qual morreram 24 pessoas.