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Promotores pretendem indiciar o presidente de Israel, Moshe Katsav, por estupro e outros crimes contra funcionárias, disse na terça-feira o Ministério da Justiça.

O cargo de Katsav é simbólico e o escândalo não deve ter um impacto direto sobre o primeiro-ministro Ehud Olmert, que por sua vez já foi alvo de várias denúncias de corrupção.

Mas o caso inédito de Katsav deve reforçar a má impressão de muitos israelenses sobre a elite política.

``O procurador-geral, com a concordância do procurador estadual, chegou à conclusão de que há evidências suficientes para indiciar o presidente'', disse o Ministério da Justiça num comunicado.

Katsav já negou ter cometido irregularidades. O escândalo estourou no ano passado, quando várias ex-funcionárias fizeram denúncias à polícia, acusando-o de crimes sexuais.

Segundo o ministério, entre os indiciamentos haverá uma acusação formal por estupro contra uma das quatro mulheres que o acusam de assédio sexual.

Katsav só poderá ser julgado se sofrer um impeachment. Ele já havia dito que se afastaria do cargo se fosse indiciado. O mandato de Katsav, iniciado em 2000, termina em julho.

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