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O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, condenou hoje os dois ataques com bombas ocorridos na capital do país, Kampala, que mataram ontem 64 pessoas. Museveni prometeu perseguir os responsáveis pela violência. "Eu gostaria de condenar a criminalidade neste dia", afirmou Museveni, ao visitar durante a noite um dos locais atingidos. Os ataques ocorreram enquanto multidões assistiam o jogo final da Copa do Mundo.

"Pessoas assistindo futebol não devem se tornar alvos", disse. "Se eles quisessem combater, deveriam procurar soldados." Museveni prometeu perseguir os responsáveis pela atitude "muito irresponsável" e "covarde". Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, mas a polícia do país culpou os militantes do grupo radical somali Shebab.

Uganda enviou tropas para a missão de mantenedores de paz da União Africana na Somália, um país bastante instável e com um governo fraco. Essa força tem sofrido repetidos ataques de militantes islamitas. O vice-ministro de Relações Exteriores de Uganda, Okello Oryem, afirmou que o país não vai retirar sua participação militar na Somália por causa do ataque. Além de Uganda, o único país africano a enviar tropas para a Somália é o Burundi. Na semana passada, o Shebab pediu que os somalis ampliem a guerra santa contra os mantenedores de paz.

Também hoje, a União Africana condenou os ataques, e o ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, condenou, em comunicado, o ato "covarde" ocorrido em Uganda. O chanceler francês, Bernard Kouchner, afirmou, também em nota: "Eu condeno com grande firmeza esses ataques." As informações são da Dow Jones.

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