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Depois de discursar para simpatizantes na Embaixada brasileira em Tegucigalpa, ontem o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou que o governo interino do país planeja um ataque ao local para matá-lo. A ideia seria dizer, depois, que ele havia se suicidado.

Segundo ele, o plano só não foi levado a cabo na madrugada de ontem porque a comunidade internacional elevou a pressão por uma solução pacífica.

"Atacariam a embaixada (do Brasil) e declarariam um suicídio de minha parte, mas esclareço que José Manuel Zelaya não está se suicidando", afirmou Zelaya à rede de televisão argentina TN.

"Supostamente há um plano, seja de captura ou assassinato. Uma jornalista diz que já há até os legistas para declarar que é um suicídio", completou Zelaya.

Enquanto isso, o governo interino alerta que prenderá Zelaya se ele sair da missão diplomática. O Brasil garantiu a segurança do presidente deposto. De acordo com o 22.º artigo da Convenção de Viena sobre Re­­lações Diplomáticas, de 1961, embaixadas são invioláveis e agentes do Estado que recebe a missão não podem entrar sem autorização.

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