O presidente egípcio, Mohammed Mursi, ameaçou tomar medidas para "proteger a pátria" depois dos últimos distúrbios no país. Em um discurso, ontem, durante a apresentação de uma iniciativa de apoio aos direitos da mulher, Mursi disse que "o sangue egípcio é valioso" e não vai permitir "o derramamento de mais sangue dos filhos da pátria".
O líder defendeu o direito a se manifestar, apesar de afirmar que os últimos confrontos no país "não têm nada a ver com a revolução. "Se me vejo obrigado a tomar medidas para proteger a pátria, faço isso, e temo que esteja a ponto de fazê-lo", advertiu o líder. Mursi não detalhou, contudo, a quais medidas se referia.
Na sexta-feira, opositores do presidente se manifestaram em frente à sede da Irmandade Muçulmana grupo em que militava antes de assumir seu posto. Os conflitos deixaram mais de 160 feridos e causaram danos materiais. O presidente convocou todas as forças políticas para que não apoiem esses atos de violência e exerçam o "autocontrole" para evitar que as forças de segurança intervenham. Em 27 de janeiro, o presidente egípcio ordenou o estado de emergência e o toque de recolher temporário em três províncias egípcias.
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