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TEERÃ - O presidente do Irã, o ultraconservador Mahmud Ahmadineyad, reiterou neste domingo que seu país não pensa em ceder e que prosseguirá com suas polêmicas atividades nucleares. Perto de aplacar a crise desencadeada na semana passada com sua decisão de relembrar e apoiar a frase do aiatolá Rujolah Jomeini sobre a necessidade de "apagar Israel do mapa", o presidente acirrou outro conflito que o Irã mantém com a comunidade internacional ao assegurar que Teerã "prosseguirá com as atividades (nucleares) nas instalações de Isfahan".

O governo britânico reagiu neste domingo e disse que as Nações Unidas e a comunidade internacional devem responder decisivamente ao Irã sobre as declarações contra Israel. No entanto, o governo disse que não havia discutido a adoção de uma ação militar.

- A posição adotada pelo Irã é muito extrema - disse o secretário britânico de Defesa, John Reid, à BBC.

O presidente Mahmoud Ahmadinejad surpreendeu o Ocidente na semana passada ao falar em "apagar Israel do mapa". Teerã se arrependeu parcialmente das declarações do presidente no sábado, quando o ministro das Relações Exteriores disse que o país confirmava seus compromissos com a ONU e que não usaria violência contra outro país.

A Grã-Bretanha é um dos países que tentam persuadir o Irã a renunciar à tecnologia nuclear, pois acredita que pode ser parte de um programa de armamento. Londres e Washington advertiram que tentariam persuadir o Conselho de Segurança da ONU a impor sanções contra o Irã. Israel pede que o país seja expulso da organização.

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