A fase ruim do presidente do Peru, Pedro Castillo, que em menos de um ano de mandato já sofreu duas tentativas de impeachment, foi acusado de corrupção, enfrentou grandes manifestações pedindo sua saída e até aliados apresentando projeto para que seu mandato seja reduzido em três anos, acaba de ganhar um novo ingrediente.
De acordo com informações do jornal El Tiempo, no domingo (1º), o programa de TV Panorama, da emissora Panamericana, denunciou que Castillo e sua esposa, a primeira-dama Lilia Paredes, teriam plagiado 54% da dissertação que apresentaram juntos para obterem o título de mestres em psicologia da educação na Universidade César Vallejo.
A pesquisa foi submetida ao software de detecção de plágios Turnitin, que identificou que grande parte da dissertação foi copiada de autores peruanos e estrangeiros sem citá-los.
Além disso, a reportagem do Panorama indicou que Castillo e a esposa teriam cometido fraude acadêmica ao validar cursos de curta duração e questionários para a pesquisa.
Dos três profissionais que teriam dado o aval para uso desses instrumentos de pesquisa, dois não aparecem no Registro Nacional de Identificação e Estado Civil do Peru (Reniec). O terceiro foi localizado e disse ao programa de TV ter integrado a banca que avaliou o trabalho de Castillo e Paredes.
Nesta segunda-feira (2), o ministro de Comércio Exterior e Turismo, Roberto Sánchez, afirmou que é muito “imprudente” acusar alguém de plágio exclusivamente com base no Turnitin. “Deixemos a universidade decidir sobre isso”, afirmou.
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