O presidente do Sudão do Sul assinou um acordo de paz nesta quarta-feira (26) para encerrar um conflito com rebeldes que já dura 20 meses, mas disse a líderes regionais da África durante a cerimônia que tinha “sérias reservas”.
O presidente do país, Salva Kiir, que lidera o Sudão do Sul desde a secessão do Sudão, em 2011, pediu mais tempo para consultas na semana passada, destacando ameaças de sanções da Organização das Nações Unidos se ele falhasse em assinar o acordo dentro do prazo de duas semanas.
“Com todas as reservas que temos, assinaremos este documento”, disse a líderes africanos que se reuniram em Juba para a cerimônia antes de assinar.
Seu rival de longa data e líder rebelde Riek Machar, que deve se tornar o primeiro vice-presidente sob o acordo, assinou o documento na semana passada na capital da Etiópia.
O conflito irrompeu em dezembro de 2013, após uma forte disputa de poder entre Machar, da etnia Nuer, e Kiir, do grupo dominante Dinka, e as lutas tiveram contornos étnicos.
Milhares de pessoas foram mortas, grande parte da população de 11 milhões de pessoas foi levada à beira da inanição e 2 milhões de pessoas deixaram suas casas, frequentemente rumo a países vizinhos, o que desestabilizou uma região já volátil.
- Filme expõe colonialismo contemporâneo
- Sem experiência, passageira pousa ultraleve após piloto morrer durante voo
- Explosão atinge depósito em base militar dos EUA no Japão; não há relatos de feridos
- Funeral ostentação de mafioso, com trilha sonora de “O Poderoso Chefão”, revolta romanos
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo