O presidente de Mali, Amadou Toumani Touré, destituído por um golpe militar em 22 de março, apresentou oficialmente sua renúncia ontem, confirmou um porta-voz do futuro chefe de Estado interino, Dioncounda Traoré. A renúncia de Touré abre caminho para o período de transição e a realização de nova eleição presidencial no prazo de 40 dias.
A carta de renúncia de Touré foi entregue ao ministro das Relações Exteriores de Burkina Fasso, Djibrill Bassole, pelo fato de ser o mediador designado pela Comunidade Econômica de África Ocidental (Cedeao).
O próximo passo será o anúncio do chefe golpista e líder da Junta Militar, capitão Amadou Haya Sanogo, que se retira do poder. O Conselho Constitucional malinês deverá proclamar o cargo vago de acordo com a lei fundamental do país antes que Traoré possa ser empossado.
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