O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, disse neste sábado que estava quase certo de que um ataque americano que matou 18 paquistaneses na fronteira com o Afeganistão, no mês passado, também atingiu cinco militantes da Al-Qaeda.
Musharraf disse que o líder egípcio de Osama bin Laden, Ayman al Zawahri, iria participar de uma festa na vila de Damadola, mas não estava no local quando mísseis que teriam sido lançados por uma aeronave operada pela CIA atingiram três casas.
- Zawahri foi convidado para esse jantar, mas não compareceu. Um parente próximo de Zawahri, cujo prêmio para quem o encontrasse chegava a US$ 5 milhões, estava entre os mortos - disse Musharraf, em sua primeira entrevista sobre os mortos com possíveis ligações com a Al-Qaeda.
O número de civis mortos detonou uma série de protestos contra o ataque na região tribal de Bajaur.
Autoridades paquistanesas e americanas acreditam que Midhat Mursi al-Sayid Umar, um especialista em explosivos e venenos, foi morto durante o ataque aéreo. O governo paquistanês acredita ainda que o genro de Zawahri, Abdul Rehman Al-Misri al Maghribi, também estaria morto. Ele era responsável pela propaganda da Al-Qaeda. Outro morto, segundo as autoridades, seria Abu Obaidah al Misri, chefe de operações do grupo terrorista no Afeganistão.
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