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O presidente paraguaio, Fernando Lugo, se desvinculou nesta terça-feira de uma nova controvérsia após ter sido acusado de abuso sexual por uma mesma mulher que entrou na Justiça contra ele para exigir o reconhecimento de um filho, afirmando que o caso está nas mãos de seu advogado.

Ao ser questionado sobre a mais recente acusação da mulher, de 27 anos, que garantiu ter sido violentada por ele no início de seu relacionamento, quando Lugo ainda era bispo da Igreja Católica, o presidente paraguaio se limitou a dizer que esse é mais um "capítulo" desse assunto.

"Isso é parte do segundo capítulo. Vamos ver o que vem no terceiro capítulo", disse Lugo em uma entrevista à imprensa na sede do governo, acrescentando que seu advogado seria o mais indicado para responder sobre o tema.

Lugo admitiu em abril ser o pai de um menino concebido com uma moça quando ele era bispo. A jovem Benigna Leguizamón também garante ter tido um filho com o presidente muito antes de ele ter abandonado a batina para dedicar-se à política.

As denúncias contra Lugo, que assumiu o governo há menos de um ano, causaram rebuliço no país -- de maioria católica --, afetaram sua popularidade e foram usadas por seus adversários políticos para lançar duras críticas contra ele.

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