O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, assinou neste sábado (10), em Varsóvia, o Tratado de Lisboa, que substitui a Constituição europeia de 2004 e tem como objetivo agilizar as decisões na União Europeia (UE) e ampliar a influência do bloco. Estiveram presentes à cerimônia de assinatura o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e outros dignatários da UE.
"Estou profundamente convencido de que este próximo grande experimento será um sucesso", afirmou Kaczynski, durante discurso no palácio presidencial. "Dentro da estrutura de cooperação entre estados soberanos, alcançaremos resultados melhores - de interesse dos estados individualmente, de interesse da Europa como um todo e de interesse do mundo", acrescentou.
Falta agora a assinatura da República Tcheca para que se conclua o processo de ratificação do acordo. Para entrar em vigor, o tratado exige a ratificação dos 27 países-membros da UE.
O primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, cujo país ocupa a presidência temporária da UE, apelou ao presidente tcheco, Vaclav Klaus, que complete a ratificação do tratado para que este passe a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2010. "A Europa aguarda com ansiedade este acontecimento", disse Reinfeldt. "Não precisamos de mais atrasos." Klaus é conhecido por seu ceticismo em relação à UE e por se opor ao Tratado de Lisboa.
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