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Outdoor em Hebron, na Palestina, critica a possibilidade da realização do jogo Israel x Argentina | HAZEM BADER/AFP
Outdoor em Hebron, na Palestina, critica a possibilidade da realização do jogo Israel x Argentina| Foto: HAZEM BADER/AFP

A forte pressão palestina fez com que a Argentina desistisse de jogar contra Israel, neste sábado, em Jerusalém.  A partida era a última na preparação dos sul-americanos para a Copa do Mundo, que começa na Rússia, no dia 14. Um dos fatores que teria pesado contra a realização do jogo, de acordo com o jornal argentino Clarin, seria a segurança. O tre

O jornal Times of Israel informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chegou a interceder junto ao presidente argentino, Maurício Macri, pela realização do jogo. 

Nesta terça-feira (5), manifestantes foram até a porta do centro de treinamento Joan Gamper, em Barcelona,  onde a Argentina se prepara para a Copa, e fizeram um ato de repúdio.  Com bandeiras da Palestina e uniformes tingidos de vermelho para simbolizar sangue, elas criticavam a Associação de Futebol da Argentina (AFA) por tentar viabilizar o jogo.

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A Liga Árabe, organização de países sediada no Cairo, no Egito, divulgou um comunicado na última semana sobre a partida. Nele, representantes da Palestina na entidade disseram que Israel "aproveitaria" esse tipo de eventos para atender seus "propósitos políticos que não têm relação com o esporte, além de agredir os direitos do povo palestino". 

 O comunicado ainda cita que o estádio Teddy Kollek, onde seria realizado o amistoso, teria sido"construído sobre um dos povoados palestinos destruídos pela ocupação israelense".  Na segunda-feira, um grupo formado por 70 crianças palestinas escreveu uma carta ao jogador argentino Lionel Messi para pedir que ele não disputasse o amistoso. 

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