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A primeira depressão tropical na temporada de furacões do Atlântico em 2006 se formou no sul de Cuba no sábado e pode se tornar uma tempestade tropical enquanto se move em direção aos Estados Unidos, informaram meteorologistas americanos. A depressão, que terá o nome Alberto quando seus ventos atingirem a velocidade de 63 quilômetros por hora, estava localizada a cerca de 75 quilômetros na direção sudoeste do Cabo San Antonio.

Espera-se que ela traga chuva pesada à ilha caribenha comunista e também chegue aos residentes de regiões da costa dos EUA, exauridos por oito furacões nos últimos dois anos, incluindo o Katrina, o desastre natural que causou mais prejuízo na história dos EUA e um dos que deixou mais mortos.

Ainda que os caminhos percorridos pela depressão sejam de difícil previsibilidade, acredita-se que possa chegar à terra na segunda-feira em algum ponto entre a Flórida central e a parte mais ocidental de Alabama, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Carregadas de água mas não necessariamente poderosas em termos de ventos, as tempestades tropicais podem causar mortes por inundações em países pobres, onde os edifícios geralmente estão em condições mais precárias. Quando os ventos das tempestades tropicais atingem os 119 quilômetros por hora, contudo, elas se tornam furacões, elevando a possibilidade de mortes e destruição.

Meteorologistas esperam que 2006 tenha mais tempestades e furacões no Atlântico do que a média histórica. Mas não deve ser nada comparado ao ano passado, quando o recorde de 28 ciclones tropicais deram origem a 15 furacões, incluindo o Katrina, que inundou Nova Orleans matando mais de 1.300 pessoas e causando prejuízos de US$ 80 bilhões.

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