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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, é seguido pelo prefeito de Londres, Boris Johnson. | JACK TAYLOR/AFP
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, é seguido pelo prefeito de Londres, Boris Johnson.| Foto: JACK TAYLOR/AFP

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, deu início a uma campanha para ganhar apoio em sua tentativa de manter o país dentro do que ele chama de União Europeia “reformada”. Neste sábado (20), Cameron propôs um referendo no dia 23 de junho para decidir se o Reino Unido fica ou sai do bloco.

O primeiro-ministro britânico usou uma aparição na TV neste domingo (21) para enfatizar que seria melhor para a segurança nacional se o país ficasse na UE. Ele citou os desafios da Rússia e da ascensão de grupos extremistas no Oriente Médio como ameaças que poderiam ser melhor enfrentadas como parte de uma aliança.

“Em um mundo em que você tem Putin para o leste e o Estado Islâmico para o sul, como você vai permanecer forte?”, questionou: “aliando-se aos países vizinhos, seus parceiros e seus amigos.”

Contrários

Entre os que defendem a saída do Reino Unido da UE, estão o secretário de Justiça do país, Michael Gove, e vários ministros. O prefeito de Londres, Boris Johnson, afirmou que também é contra a permanência, segundo a agência AFP, o que representa um duro golpe para Cameron.

O primeiro-ministro planeja iniciar o processo formal para o referendo na segunda (22). Ele vai ao Parlamento britânico para definir os procedimentos para a votação no dia 23 de junho.

Cameron desafia as forças que apoiam a saída britânica da UE, argumentando que isso não diminuiria o fluxo de migrantes para o país. Ele afirma que qualquer novo acordo comercial forjado com a UE se o Reino Unido sair do bloco teria de incluir a livre circulação de mão de obra para atender às demandas de Bruxelas.

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