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Naftali Bennett fez seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas
Naftali Bennett fez seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas| Foto: EFE/EPA/JOHN MINCHILLO

No seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, alertou que o programa nuclear do Irã “está em um ponto crítico”, em que “todas as linhas vermelhas foram cruzadas”, além de ter enfatizado que o país muçulmano está armando vizinhos contra os israelenses.

“Israel está, literalmente, cercado pelo Hezbollah, por milícias xiitas, Jihad Islâmica e Hamas. Estão nas nossas fronteiras. Esses grupos terroristas buscam dominar o Oriente Médio e espalhar o Islã radical por todo o mundo. O que todos eles têm em comum? Todos eles querem destruir meu país. E todos eles são apoiados pelo Irã. Eles obtêm financiamento do Irã, treinamento do Irã e armas do Irã”, afirmou Bennett, que argumentou que o objetivo iraniano é dominar a região “sob um guarda-chuva nuclear”.

“O Irã está violando os acordos de salvaguarda da Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) e está escapando impune. Eles assediam os inspetores e sabotam suas investigações - e estão escapando impunes. Eles enriquecem o urânio ao nível de 60%, o que os deixa a apenas um passo do material adequado para armas”, disse o primeiro-ministro israelense, criticando o que classificou como “tolerância” da comunidade internacional.

“Existem aqueles no mundo que parecem ver a busca do Irã para obter armas nucleares como uma realidade inevitável, ou apenas se cansaram de ouvir sobre isso. Israel não tem esse privilégio. Não vamos nos cansar. Não permitiremos que o Irã obtenha uma arma nuclear”, ressaltou.

Bennett argumentou ainda que as intenções iranianas não estão restritas a Israel, ao apontar que o Irã já usou drones para atacar a Arábia Saudita, alvos dos Estados Unidos no Iraque e navios civis no mar, matando um britânico e um romeno, e que planeja armar aliados no Iêmen, Iraque, Síria e Líbano “com centenas, e depois milhares desses drones mortais”.

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