Longe das noitadas e do luxo da realeza do Reino Unido, o príncipe britânico Harry passou uma noite em um congelador gigante, preparando-se para um expedição de caridade na Antártica. Ele e mais quatro colegas tiveram que enfrentar ventos artificiais de 72 km/h e um frio de até - 55°C, mas, ao concluir o treinamento, ganharam um café da manhã com biscoitos e chá quente. Ao ser questionado sobre qual foi a pior parte da experiência, Harry respondeu com bom humor: "Entrar."
O esforço de Harry é para participar da caminhada Walking with the Wounded, uma corrida na qual militares britânicos feridos ou amputados em guerra competem com colegas dos Estados Unidos e de outros países. Na equipe do príncipe estão o capitão de 36 anos Ibrar Ali, que perdeu o braço direito em 2007; e a major Kate Philip de 35 anos, ex-combatente no Afeganistão que perdeu a perna esquerda em uma explosão em 2008.
O príncipe recebeu elogios dos colegas ao final do treinamento. Ao jornal The Guardian, Kate comentou que Harry sabe o que está fazendo e é um ótimo reforço.
"É ótimo ter o Harry como companheiro e creio que ele também sente o mesmo. É uma chance não só para ele ter essa experiência de toda a parte prática que realizamos, mas para nós nos reunirmos como um time e nos conhecermos melhor".
A expedição de Harry à Antártica está marcada para novembro e deve durar 15 dias. Os participantes devem percorrer cerca de 321 quilômetros, completando ao menos 19 quilômetros por dia.
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