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Karim Khan está realizando visitas em Israel (foto) e na Cisjordânia nesta quinta-feira (30), mas a corte negou que essa ação tenha “natureza investigativa”
Karim Khan está realizando visitas em Israel (foto) e na Cisjordânia nesta quinta-feira (30), mas a corte negou que essa ação tenha “natureza investigativa”| Foto: X/Reprodução/TPI

O procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, está realizando visitas em Israel e na Cisjordânia nesta quinta-feira (30), mas a corte negou que essa ação tenha “natureza investigativa”.

Segundo comunicado do TPI no X, a visita a Israel ocorre “a pedido e convite dos sobreviventes e das famílias das vítimas dos ataques de 7 de outubro”, realizados pelo grupo terrorista Hamas.

Israel respondeu aos atentados com uma ofensiva na Faixa de Gaza, por ora suspensa devido a uma trégua para libertação de reféns mantidos pelo Hamas e de prisioneiros palestinos em presídios israelenses e para entrada de ajuda humanitária em Gaza.

O TPI informou que o procurador também visitaria Ramallah, na Cisjordânia, para se reunir “com altos funcionários palestinos”.

“A visita, embora não seja de natureza investigativa, representa uma oportunidade importante para expressar solidariedade por todas as vítimas e iniciar o diálogo”, informou a corte.

No último dia 17, o TPI recebeu uma notificação enviada por África do Sul, Bangladesh, Bolívia, Comores e Djibuti para que investigue supostos “crimes de guerra” durante a contraofensiva israelense.

Khan confirmou à época que a procuradoria “já está conduzindo uma investigação sobre a situação na Palestina”, que havia sido iniciada em 3 de março de 2021.

A investigação, segundo Khan, “abrange condutas que podem configurar crimes previstos no Estatuto de Roma, cometidos desde 13 de junho de 2014 na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental. A investigação também se estende à 'escalada de hostilidades' e violência desde os ataques ocorridos em 7 de outubro de 2023”.

Antes disso, no início de novembro, familiares de nove pessoas mortas nos ataques do Hamas haviam apresentado uma notificação ao TPI acusando o grupo terrorista de genocídio.

Um grupo de direitos humanos israelense também pediu à corte investigação sobre estupros e outros crimes sexuais cometidos pelo Hamas durante os atentados.

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