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Dois procuradores dos Estados Unidos estão assumindo investigações separadas do FBI sobre o vazamento de informação de segurança nacional que, segundo críticos, teria sido orquestrado pela Casa Branca para melhorar as chances de reeleição do presidente Barack Obama.

Reportagens recentes continham detalhes de envolvimento dos Estados Unidos em um ataque de vírus parcialmente bem sucedido contra o programa nuclear do Irã e na seleção de alvos para golpes de assassinato contraterrorismo. As informações que vazaram em geral mostravam Obama como um comandante atuante e decisivo. "A noção de que a minha Casa Branca divulgaria propositalmente informação confidencial de segurança nacional é ofensiva. É errada", declarou Obama a repórteres na sexta-feira.

O presidente norte-americano prometeu investigar a origem dos vazamentos sobre o envolvimento dos EUA em ciberataques e golpes contra supostos terroristas. "Nós estamos lidando com questões podem tocar na segurança do povo americano, nossas famílias, nossos militares ou aliados e, portanto, não brincamos com isso" disse ele.

Horas depois, o procurador geral, Eric Holder, anunciou que dois representantes conduzirão investigações criminais já em execução sobre uma possível divulgação não autorizada de dados confidenciais dentro dos poderes executivo e legislativo do governo.

"A divulgação não autorizada de informações confidenciais pode comprometer a segurança deste país e de todos os americanos, e não será tolerada", afirmou Holder. Ele designou Ronald Machen, procurador do Distrito de Columbia, e Rod Rosenstein, do Distrito de Maryland, para conduzir o inquérito em andamento do FBI. As informações são da Associated Press.

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