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Assunção - Os produtores paraguaios de soja, alarmados com as invasões de terras e outras ameaças, pediram ontem ao presidente Fernando Lugo "paz e tranqüilidade no campo" para poderem realizar a colheita de soja.

"Se nos próximos 30 dias não colhermos, as perdas serão milionárias não apenas para nós, mas também para o fisco", advertiu Héctor Cristaldo, presidente da patronal União dos Grêmios da Produção.

O Paraguai tem vivido dias tensos no campo, com os sem-terra prometendo invasões de propriedades rurais caso o governo não se mobilize para realizar a reforma agrária. Muitas das terras ameaçadas são de brasiguaios – brasileiros proprietários de terra no Paraguai.

O governo alega, no entanto, que não possui dinheiro suficiente no momento para a iniciativa e pede maior prazo para os campesinos.

O ministro do Interior, Rafael Filizzola, admitiu que os pedidos dos campesinos por reforma agrária "são justos". Também reconheceu que o governo não tem homens suficientes para patrulhar as áreas em que pode haver invasões e até mesmo conflitos.

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