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A iniciativa de um professor universitário da Flórida de fazer com que seus alunos escrevessem o nome "Jesus" em folhas e depois pisassem nas mesmas gerou tal controvérsia que até o governador do estado interveio, e a universidade teve que pedir desculpas nesta quarta-feira (27).

"Estou seriamente contrariado pelas recentes ações na faculdade da Universidade Atlântica da Flórida", escreveu o governador Rick Scott em carta remetida ao reitor da instituição, Frank T. Brogan.

A universidade prometeu que o caso não voltará a ocorrer, em vista da polêmica gerada pelo fato de um professor da disciplina de comunicações interculturais ter pedido a seus alunos que escrevessem em grandes letras o nome "Jesus" em um papel, o colocassem no chão e, após um tempo, ficassem em cima dele e dissessem o que sentiam.

Em sua mensagem, Scott expressa dúvidas sobre "as lições que estão sendo ensinadas" nas aulas em seu estado e sobre o respeito aos direitos dos alunos, e pede um relatório exaustivo sobre o incidente e sobre como foi administrado.

Além disso, exige à universidade um compromisso que não se voltam a dar "lições" como esta, à qual classifica de "ofensiva e inclusive intolerante para com os cristãos e os crentes de qualquer fé, que merecem ser respeitados".

A resposta da Universidade não demorou a chegar, e na capa de seu site pode ser lida hoje uma mensagem na qual detalha o ocorrido, defende seus valores e se compromete a não repetir tal ato.

"Devido à natureza ofensiva do ato, não vamos repetí-lo e pedimos desculpas à comunidade. Foi insensível e inaceitável. Continuamos pedindo desculpas a todas as pessoas que se sentiram ofendidas e lamentamos profundamente esta situação", diz a mensagem.

Ainda segundo o texto da universidade, "nenhum estudante se viu obrigado a participar" desta atividade, e "o professor disse a todos os estudantes na aula que poderiam escolher se queriam participar ou não".

"A Universidade dá muita importância a seus valores fundamentais (...), respeita todas as religiões e dá as boas-vindas a pessoas de todas as religiões, origens e crenças", conclui.

Um dos alunos afirmou ter se negado a fazer o exercício e disse que foi repreendido pelo professor, o que também gerou muita polêmica, apesar de a universidade negar que isso tenha acontecido.

Scott disse ter falado com o aluno em questão pessoalmente e o parabenizou por ter "a coragem de mostrar o rosto por sua fé".

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