Condenação evidencia aumento da repressão promovido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman nos últimos anos| Foto: EFE/EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON
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Uma professora de medicina foi condenada a 34 anos de prisão na Arábia Saudita por publicações no Twitter que o reino considerou que visavam ajudar dissidentes que buscavam “perturbar a ordem pública” e que continham “boatos falsos”, em um novo capítulo do aumento da repressão promovido pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

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Segundo informações da BBC, Salma al-Shehab, 34 anos, cidadã saudita e mãe de dois filhos, havia sido presa em 2021, enquanto estava de férias no país. Ela fazia doutorado na Universidade de Leeds, na Inglaterra, e era professora na Universidade Princesa Nourah, em Riad.

Shehab, que é da minoria xiita da Arábia Saudita, havia publicado no Twitter ou compartilhado mensagens pedindo reformas no reino e a libertação de ativistas, clérigos e intelectuais.

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A princípio, a professora recebeu uma sentença de seis anos de prisão por violação de leis anti-terrorismo e anti-cibercrime no final do ano passado, mas este mês um tribunal de apelações aumentou a pena para 34 anos.

Além de organizações de direitos humanos, um porta-voz do Departamento de Estado americano condenou a sentença contra Shehab e disse que “o exercício da liberdade de expressão para defender os direitos das mulheres não deve ser criminalizado”.

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